sábado, 21 de novembro de 2015

PR2 - Rota dos Moinhos de Água - Mira

Após termos efetuado em 23 de Agosto de 2014 a Rota das Lagoas – Mira, voltámos a Mira para mais uma vez nos deslumbrarmos com a bonita lagoa e com as paisagens que a circundam, para depois rumarmos a S. Tomé ao efectuarmos a Rota dos Moinhos de Água.


Começámos o percurso junto do Sitio do Cartaxo – Ecoturismo (http://www.aamarg.org/index.php/scartaxo), local onde aos fins-de-semana, dizem, poder-se beber um cafezinho na sua esplanada sobre a lagoa e obter informações e sugestões do que se pode visitar na região (nós das duas vezes que estivemos no local, nunca o encontrámos aberto). 

Há medida que íamos caminhando, podíamos ver o quanto é bela a lagoa com seus espelhos de água e sua vida selvagem. 

Na parte sul da lagoa, há um espaço de lazer, com um campo de jogos e boas infraestruturas, tal como um pavilhão de apoio a festas, balneários, sanitários e parque de merendas, mas lamentavelmente, tudo isto, num estado bastante avançado de abandono.

Após a passagem por este espaço, o percurso começou a fazer-se pela ciclovia e era comum irmos passando por mesas, ótimas para fazer picnics, mas partidas, debaixo de ramos de árvores ou a serem devoradas pela vegetação em redor.

Passámos depois pelos moinhos da Lagoa, que apesar de ser um local muito bonito e acolhedor com mesas de picnic e recipientes para o lixo, mantinha o problema da falta de manutenção, na altura da nossa passagem os caixotes do lixo encontravam-se muito cheios com bastante lixo espalhado pelo chão.

Queremos acreditar que entretanto estes desmazelos ou problemas logísticos, tenham sido ultrapassados desde nossa passagem, pois já se passaram vários meses dali a esta parte.

Seguimos depois, continuando pela via ciclística e pedestre, passando junto aos Moinhos da Fazendeira, prosseguindo depois até à barragem de S. Tomé. 

Neste local, há indicações para outros percursos e para mais moinhos, mas segundo informações de habitantes da zona, os mesmos eram pertença de privados e não era fácil a sua visita, por isso resolvemos efectuar o caminho de regresso pela Rua da Barragem.

Inserindo-nos de novo na floresta, por caminhos de areia, fomos caminhando ao longo da Vala Real atingindo o Hotel da Quinta da Lagoa e seguimos alguns metros pela estrada de alcatrão apanhámos de novo a via ciclística e pedonal, que se estendia pela margem da lagoa até ao ponto de partida.

O percurso é plano, passando por várias pontes e passadiços de madeira e por vários parques de merendas. Foi um percurso muito interessante de se fazer, com lindas paisagens, num ambiente natural espetacular. 

Foi uma caminhada de cerca de 9.6 km, de uma grande beleza e muito bem marcado. Lamentamos apenas o visível estado de abandono e o facto dos moinhos pertencerem a privados, que por esse motivo não podem ser visitados devidamente. Espero que decorrido este espaço de tempo, estas dificuldades já tenham sido ultrapassadas e que futuros visitantes já possam usufruir deste bonito percurso em toda a plenitude.


Mapa do Percurso

















































































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