Estando de volta a Vila de Rei, iniciámos o Trilho das Cascatas junto da Câmara Municipal.
Subindo a Avenida Sá Carneiro, chegámos ao Mercado Municipal onde encontrámos as placas de sinalização do percurso.
Pela Rua da Misericórdia, passámos no Museu do Fogo e da Resina em busca de algumas dicas para a realização da caminhada, tal como já tínhamos feito em Outubro 2015 quando visitámos a Aldeia de Xisto Agua Formosa e o Miradouro das Fontes e efectuámos o Percurso Pedestre do Penedo Furado.
No seguimento da mesma rua, passámos pela Igreja da Misericórdia, localizada no núcleo urbano mais antigo da vila e encaminhámo-nos para a floresta, pela Calçada da Fonte, passando junto ao lavadouro público.
Por estradão de terra batida, seguimos para o Escalvadouro, encontrando pelo caminho sobreiros, noras e caminhos enfeitados de flores silvestres.
Quando o estradão de terra se transforma em caminho de grandes blocos de granito, estamos já muito próximos do moinho de água do Escalvadouro e da Ribeira das Trutas que forma a fenomenal Cascata do Escalvadouro , um local belíssimo, que convida a ficar e perder a noção do tempo, tomando um banho na piscina natural existente na base da cascata.
Por um trilho muito tecnico, fomos seguindo a linha de água, que atravessámos algumas vezes, chegando a um local de rara beleza, onde a água escorre livremente pela encosta, rompendo as rochas e formando várias piscinas naturais. Continuando a descida atravessamos a estrada de alcatrão para Azenha Fundeira, onde ladeados de terrenos agrícolas bastante floridos, seguimos em direcção ao Ribeiro da Vila, que desce a encosta formando magnificas cascatas, as Cascatas dos Poios.
Esta subida ao longo do ribeiro é algo exigente do ponto de vista físico, mas recompensada pela beleza dos trilhos que acompanham a linha de água que se precipita pelas escarpas formando quedas de água incríveis, onde nos íamos refrescando ao longo do caminho, suavizando assim a dificuldade do percurso.
Cansados mas fascinados com toda esta beleza, chegámos às Minas do Areal, e já estávamos quase no topo, perto do local onde iríamos entroncar com a GR44 – Rota da Prata e do Ouro.
De regresso a Vila de Rei, passámos junto da estrada mourisca, seguindo a estrada de alcatrão onde no nosso horizonte estava o Picoto da Melriça, com o Vértice Geodésico que assinala o Centro Geodésico de Portugal.
Chegando à vila, passámos por debaixo das habitações pela Travessa da Serafina, ficando de novo no núcleo urbano e regressando assim ao local onde havíamos iniciado o percurso.
Este percurso, dotado de paisagens fantásticas, leva-nos a montes e vales por entre águas cristalinas que se desmoronam de altos precipícios, proporcionando-nos espectáculos naturais incríveis, ao longo de cerca de 11Km. Um percurso que vale a pena ser feito.
Mapa do Percurso |
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