sábado, 12 de março de 2016

PR2 - Trilho dos Três Rios

O Trilho dos Três Rios, pertence à rede de percursos pedestres de Albergaria-a-Velha . O seu início oficial é no Centro de Atividades Radicais e Ambientais de Vilarinho de S. Roque, nós optámos por iniciar na Praceta Padre Raul Domingues da Cruz, junto à Igreja Matriz de S. Tiago, seguindo depois pelo Carreiro da Missa em direção ao Parque dos Moinhos .


Chegados ao Parque de Merendas de Ribeira de Fráguas, começámos a ter contacto com a parte mais bonita do percurso, o Parque dos Moinhos, um local muito bem cuidado, revestido de todas as infraestruturas necessárias para um dia bem passado, desde mesas, grelhadores, água, WC…


Aqui existem três moinhos que foram recuperados e que se encontram em funcionamento: o moinho de Baixo e os Moinhos da Quinta da Ribeira. 

Todo este conjunto, tornam este local muitíssimo agradável, já para não falar na pureza e transparência das águas do Rio Filveda, que banha a zona, embelezando ainda mais a paisagem com os seus açudes, tornando o local muitíssimo agradável.

Seguindo por um trilho junto ao Rio, atravessando algumas pontes de madeira, e com a ajuda de algumas escadas feitas do mesmo material, chegámos ao enorme açude dos Ingleses, passando depois por alguns terrenos agrícolas até à capela de S. Roque na aldeia de Vilarinho de S. Roque.

Passando junto ao Centro de Atividades da localidade, onde oficialmente se iniciava o percurso, subimos por entre a floresta, fazendo um desvio até ao Cabeço dos Mouros. A subida um pouco desgastante, entre pinheiros e eucaliptos, pareceu-nos dispensável perante o que encontrámos. No local existia um conjunto de rochas, que pensamos ser o que resta de um monumento megalítico, a Mamoa de Castro, junto a um vértice geodésico, praticamente abafado debaixo da vegetação, vegetação esta que também não permitia que observássemos a paisagem.

A partir deste local foi sempre a descer até à Ponte do Barro Negro sobre a Ribeira da Felgueira (Rio Pequeno) e das ruinas do lagar de azeite.

Seguindo junto à margem de ribeira, passámos pelo moinho do Souto até ao lugar de Telhadela.

Atravessando terras de cultivo, sempre junto à ribeira, fomos de encontro com o Rio Caima, onde já se começavam a ver os vestígios do complexo das Minas do Palhal. 

Uma ponte de ferro ligava as duas margens do Rio Caima, a Ponte Negra, que era usada para transportar os minerais através de vagonetes.

Passando junto à Ponte do Palhal, subimos até ao alto dos Barreiros, local de onde se vislumbra uma excelente vista sobre o vale, descendo em seguida até Ribeira de Fráguas, onde havíamos começado a caminhada.

Foi um percurso muito bem sinalizado, onde os diversos açudes, moinhos, pontes e a companhia constante de linhas de água, contribuíram para que os 14,5 km se fizessem sem grandes dificuldades, deixando-nos com uma grande alegria por termos terminado mais uma caminhada de sorriso nos lábios.

Mapa do Percurso




































































































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