domingo, 28 de junho de 2015

Alentejo - Dia 3 – Estremoz, Campo Maior e Castelo de Vide

Foi cedo quando abandonámos o Hotel, aproveitando para conhecer a cidade que nos acolheu.

Estremoz é uma cidade do distrito de Évora, pertencente à Sub-região Alentejo Central. É uma cidade conhecida internacionalmente devido às suas jazidas de mármore branco. A sua extracção é uma actividade muito antiga, pois já foi utilizado no Templo de Diana e no Altar-mor da Catedral de Évora.

Iniciámos a nossa incursão com a subida ao Castelo, por entre o casario branco, que se espalha ao longo da colina. Dentro das muralhas destaca-se a imponente Torre de Menagem, a Pousada Rainha Santa Isabel e a Capela da Rainha Santa Isabel, que havia sido o seu quarto aquando da sua deslocação de Coimbra a Estremoz pouco tempo antes de falecer, a fim de evitar os confrontos entre D. Afonso IV e D. Afonso XI de Castela.

Abandonando Estremoz, tomámos direcção a Elvas e de seguida a Campo Maior, através de uma estrada secundária indicada por um habitante, onde tivemos o contacto mais directo com as actividades agrícolas da zona.

A vila de Campo Maior é conhecida essencialmente pela Festa das Flores, onde as suas ruas são primorosamente enfeitadas pelos habitantes locais, atraindo muitos turistas para a região. 

Não tivemos muito tempo para descobrir esta localidade, pois estávamos perto da hora de almoço e a nossa prioridade era encontrar um local para almoçar. Conseguimos uma churrasqueira numa rua lateral onde comemos muito bem a um preço bastante acessível.

Passamos junto à Fabrica da Delta Café, sendo um ícone da Região, pois daqui saem toneladas de café para todo mundo e é um importante empregador da região.

Continuando o nosso caminho, tivemos a noção real do que é o Alentejo: quente e árido, com rectas a perder de vista. Finalmente começámos a subir a Serra de S. Mamede com destino a Castelo de Vide. 

Fomos acolhidos no inicio da vila por uma fonte de água fresca onde podemos refrescar-nos e saciar a sede e logo fomos alertados pelas marcas dos percursos pedestres, deixando-nos o “bichinho” e o desejo de lá voltar com mais tempo para podermos desvendar um pouco mais dos seus encantos.

O nosso fim-de-semana estava quase a terminar, e já alguma nostalgia se apoderava de nós, tentando aproveitar todos os locais para registar o momento com a nossa objectiva, foi o caso da Barragem do Fratel e da Barragem do Cabril, já nossa conhecida dos percursos efectuados na zona de Pedrógão Grande: PR2 - Trilho do Zêzere e PR5 – Senda da Ribeira de Pera

Muitos locais foram visitados, mas ficámos com a certeza de que muitos mais ficaram por descobrir. Voltaremos noutra oportunidade… Esperemos seja breve…




























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