sábado, 1 de agosto de 2015

De São Martinho do Porto a Salir do Porto

A nossa temporada de férias iniciou-se na bonita localidade de S. Martinho do Porto. Conhecida pela sua praia em forma de concha, encontra-se protegida pela fúria do mar através de uma estreita abertura entre rochas, o que faz com que seja muito procurada por famílias e para a prática de desportos náuticos, tendo em conta a acalmia das águas e a sua beleza natural.

Ficámos instalados no Parque de Campismo Baía Azul, que dista da praia apenas 50 mts, havendo ao seu redor uma infinidade de infraestruturas, como bares, restaurantes, supermercados, mercado, originando umas férias calmas, livres das correrias e dos stresses do quotidiano.

Iniciámos a caminhada percorrendo a marginal, sentindo o aconchego dos primeiros raios de sol e como fazemos habitualmente, quando não conhecemos bem o local, dirigimo-nos ao Posto de Turismo em busca de informações sobre os locais mais emblemáticos a visitar e sobre os percursos pedestres da região.

Em conversa com a funcionária de serviço, ficámos a saber que havia apenas um percurso pedestre, devidamente marcado “De São Martinho à Praia da Gralha”, que efetuaríamos no dia seguinte.

Aproveitando o ascensor existente no Posto de Turismo, subimos para a zona alta da localidade, de onde se obtém uma panorâmica espetacular sobre toda a vila, especialmente sobre a baía.

Percorrendo a zona histórica, passámos em frente ao mercado e à Igreja Matriz, descendo novamente à marginal, encaminhando-nos de seguida a Salir do Porto, pela beira mar, sentindo a areia fina e macia nos pés.

Após o contorno da “Concha” atravessámos o Rio Tornada ou Rio Salir, através de um extenso passadiço de madeira. 

Nas margens do rio e no sopé da enorme duna, (com cerca de 250 metros de comprimento e 50 de altura), existe uma ótima praia fluvial, onde se pode usufruir das águas tranquilas numa zona menos urbana.

Seguindo pela margem esquerda do rio, contornámos a encosta em direção às ruinas da Alfandega, passando junto à Pocinha de Salir. Diz-se que esta nascente de água doce, tem efeitos terapêuticos, sendo usual avistar-se naquele local os banhistas barrados com aquelas terras argilosas. 

Passando por trás das ruinas, apanhámos um trilho estreito que nos levou ao cimo do morro de Santana, junto às ruinas da Capela de Santa Ana, que fica mesmo junto à abertura da baia.

A paisagem dali, é simplesmente fantástica… Obtém-se uma panorâmica geral da praia, da localidade e do oceano.

Tentando não repetir caminho, seguimos pela uma estrada de terra batida, apanhando um trilho que nos levou ao cimo da duna de Salir do Porto, onde repousámos um pouco, deslumbrando-nos com o que os nossos olhos viam e observando os corajosos que se atreviam a subi-la. É sem dúvida um local fantástico…

O final da tarde aproximava-se…

Impunha-se a observação do pôr do sol, refastelados num dos aconchegantes bares da praia, e assistir de camarote a este belíssimo espetáculo, terminando assim com chave de ouro um dia muitíssimo bem passado, onde apreciámos de outra forma um local já antes conhecido.






















































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