domingo, 12 de julho de 2015

Loriga e PR4 - A Rota da Eira

Percorrendo estradas serpenteantes e já com dois percursos efectuados, A Rota do Volfrâmio e A Rota dos Socalcos, chegámos finalmente à fascinante Vila de Loriga.


Situada a sudoeste da Serra da Estrela, pertence ao concelho de Seia e Distrito da Guarda. Encontra-se a 770m de altitude, rodeada por montanhas, entre as quais a Penha do Gato e a Penha dos Abutres com cerca de 1800m, onde na base destas se encontra a espectacular Praia Fluvial 

Iniciámos a visita à vila pela Praia Fluvial que também tem o nome de Poço do Zé Lages, devendo esse nome ao proprietário da antiga fábrica têxtil que ainda ali se encontra. 

Esta Praia Fluvial, inserida numa paisagem espectacular, possuidora de águas puras e cristalinas, que como atesta a sub-região de Saúde da Guarda "podem até ser bebidas sem qualquer tratamento", tem diversas piscinas naturais com várias profundidades, onde as rochas são uma ótima prancha de saltos. A sua beleza impar, já originou que fosse candidata a uma das 7 Maravilhas – Praias de Portugal.

A seguir ao jantar fizemos uma rápida incursão nocturna para o reconhecimento da vila e inteirarmo-nos do local de início do PR4 – A Rota da Eira.

No dia seguinte, dirigimo-nos à Carreira, local onde se iniciava a caminhada. Virando para a ponte, seguimos para nascente pelas ruas da aldeia, junto à levada, em direcção à calçada e ponte romanas.

Subindo uma rampa ingreme atingimos o cabeço das Resteves, afloramento granítico formado por blocos de grandes dimensões, local de onde se obtém vistas lindíssimas sobre Loriga.

Após a passagem pela Eira do Mendes, descemos o pinhal encontrando um conjunto de casas, de pedra desabitadas desde a década de 60, este local tem o nome de Canada.

O percurso dirige-se de novo para ribeira onde apreciámos as suas águas muito límpidas, que corriam por entre enormes, blocos de granito.

Cruzando a ponte, subimos a vereda chegando assim à vila, onde percorremos as suas típicas ruas estreitas de pedra, onde águas límpidas e frescas correm nos regos que as ladeiam.

Seguindo a rua principal passámos junto à Igreja Matriz e refrescámo-nos num dos dois fontanários do início do século passado, construídos através dos donativos dos emigrantes loriguences radicados em Manaus no Brasil.

Chegados ao local de partida, almoçamos e tomámos a direcção a casa, continuando a desvendar outras belezas da Serra da Estrela, como foi o caso da Praia Fluvial da Lapa dos Dinheiros, onde também existe um percurso pedestre, que iremos fazer em breve.

Mapa do Percurso














































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