Deixando para trás a cidade de Miranda do Douro, atravessámos o Rio Douro, que separa esta cidade do país vizinho, já com alguma nostalgia. As férias estavam a terminar, como sempre passavam num ápice e já nos dirigíamos para a última cidade que nos havíamos proposto visitar: Salamanca.
O “Camping Don Quijote”, onde iríamos pernoitar, fica a cerca de 6Km do centro histórico de Salamanca. Um percurso pedestre liga o Parque de Campismo a Salamanca, junto ao Rio Tormes, um dos maiores afluentes do Rio Douro. Este percurso adivinha-se muito agradável.
Salamanca é uma das cidades mais antigas de Espanha, tendo um conjunto de monumentos e património muito rico e muito bem preservado. Nos escassos dois dias que nos restavam das férias não deu para desvendar todos os seus segredos, mas visitamos os seus monumentos mais emblemáticos e percorremos algumas das suas vielas.
Deixámos o carro no “Aparcamiento Reyes de España” e subimos uma rua calcetada há esquerda, desembocando junto à Universidade de Salamanca e às Catedrais, a Nova e a Velha.
Seguindo pela Rua Mayor, desviando para ir buscar o célebre mapa que nos costuma acompanhar sempre em cidades que não conhecemos, fomos apreciando a enorme oferta comercial e de restauração, chegando assim à Plaza Mayor. Aqui circulámos debaixo dos seus arcos e tomámos um “café solo” numa das suas esplanadas, ficando aptos para nos continuarmos a imergir pelas ruas e ruelas da cidade, entre um emaranhado de turistas de todas as partes do mundo.
Visitámos a Casa das Conchas e o seu claustro, um dos poucos monumentos que podemos visitar de forma gratuita. Actualmente este edifício funciona como Biblioteca e Posto de Turismo. À sua frente está a Universidade Pontifícia e a Igreja da Clerezia.
Nas traseiras das catedrais visitámos o “Jardin el Huerto de Calixto y Melibea”, um local com umas vistas fantásticas, muito bonito e romântico, ligado a uma história de amor entre Calixto e Melibea, personagens enamorados na obra “La Celestina” de Fernándo de Rojas, dramaturgo espanhol.
Passando junto ao “Museo de Art Nouveau y Art Deco”, descemos até à “Plaza de Santiago” atravessando o Rio Tormes pela Ponte Romana, onde na margem esquerda caminhámos pela ciclovia, absorvendo cada milímetro da bonita paisagem, sobre o rio e sobre as catedrais na parte mais alta da cidade. Seguimos até à “Puente de Enrique Estevan”, onde voltámos a cruzar o rio para a “Avenida de Los Reyes de Espanha”.
Após a visita ao “Convento de San Esteban (Dominicos)”, igreja dominicana onde Cristóvão Colombo procurou apoio dos Reis Católicos, era chegada a hora de deixar para trás esta belíssima e interessante cidade e darmos por concluídas estas pequenas férias, deixando-nos logo com vontade de começar a planear as próximas.
Mapa do Percurso |
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