sábado, 19 de julho de 2014

À descoberta do Concelho de Idanha-a-Nova – Monsanto

Após a visita à bonita aldeia de Idanha-a-Velha, Nenuco e Pastelita rumaram até Monsanto, aldeia construída num monte, sobre e sob imponentes blocos de granito.


Apenas 12 Kms separavam Idanha-a-Velha de Monsanto e desde logo se começou a avistar a elevação escarpada onde foi construída a “aldeia mais portuguesa de Portugal”, titulo este, atribuído na década de 30 e que lhe valeu o Galo de Prata, existindo ainda hoje uma réplica no cimo da Torre de Lucano.

Foi junto ao baluarte, de onde se obtêm uma vista esplêndida, que começámos a nossa exploração através de estreitas ruelas com casas apertadas entre penedos que lhes vão servindo de telhado ou de parede, com os seus pequeníssimos quintais separados por muros de pedra. A todo momento há algo que nos chama a atenção: a gruta, a casa de uma só telha, o forno comunitário, as pequenas lojas tradicionais bem fornecidas de toda a espécie de artesanato, os bares e cafés onde se podem degustar as mais saborosas iguarias da zona, os inúmeros miradouros naturais de onde se avistam paisagens deslumbrantes, enfim… quase nos sentíamos a Alice no País das Maravilhas.

Fomo-nos aproveitando das pequenas pausas para contemplação da paisagem e das pausas para as fotografias para recuperar o fôlego e continuar a subida até ao Castelo, tomando por várias vezes as marcas do “Trilho dos Barrocais”, trilho este que estava nos nossos planos iniciais e que não foi possível efectuar por falta de tempo. Passámos pela Capela de S. João e entrámos no castelo pela Porta da Traição e no seu ponto mais elevado, quase parecíamos tocar o céu, avistando toda a zona num ângulo de 360º de onde se podia ver grande parte do Geopark Naturtejo, a Barragem de Marechal Carmona e para além da fronteira espanhola.

Deixámos o castelo pela porta principal e descemos novamente ao centro, passando junto à placa indicativa do consultório de Fernando Namora, que exerceu medicina nesta localidade e passando pela Capela do Espírito Santo transpusemos o Arco do Espírito Santo ou Arco de S. Sebastião para regressarmos ao local onde iniciámos esta visita.

Após o merecido jantar na bonita vila de Idanha-a-Nova e de um breve passeio pelas ruas da localidade, regressámos ao nosso “quartel general”, pois no dia seguinte muito mais havia para descobrir.















































































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